30 maio 2011

Silenciar


Quantas vezes precisamos ter tempo para isso!
Às vezes silenciar é preciso, para que o pensamento flua!
Para que possamos compreender cada erro.. cada falha!

A mente precisa disso, a alma precisa disso, o coração precisa disso
E hoje é isso que faço, busco meu caminho através do silêncio.

Há momentos que temos de procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.


Camila Montino

16 maio 2011

PeQuENo GrAndE SenTimEnTo

Ou afetividade como preferir. Segundo o dicionário, afetividade é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido.

Muitos de nós, ou melhor todos nós, vivenciamos isso todos os dias. Alguns de uma forma mais clara, outros de uma forma mais retraida na expressão do que sente. Porém tudo nos leva a mesma coisa "AFEIÇÃO".

Ao iniciar uma caminhada de sentimento e frustrações, essa afeição se torna um sofrimento na maioria das vezes. Gostamos muitas vezes das pessoas erradas, porque não aprendemos a nos gostar, ou por querer transferir ao próximo a obrigação de te fazer feliz.

Não é regra que aprenderemos gostar de quem mereça, porém com a maturidade aprendemos a nos valorizar, a caminhar com o pé no chão, mesmo que essa atitude para os outros pareça "medo" e bloqueio" para o amanhã.
Estar em paz com nós mesmos, e com que fazemos é uma forma de continuar criando valores.
E isso tudo leva a ver que vale a pena gostar de quem gosta de nós. Que vale a pena ser vista como medrosa por andar com os pés no chão, que vale a pena se entregar sem medo, mesmo que seja impossivel tira-lo da sua vida.

Quando perceber que possui essa dádiva para caminhar tranquilo, se dedique no que te fizer bem, não tenha medo de viver, use a dedicação para se manter vivo no corpo do outro. use a sinceridade nas palavras e deixe a afeição crescer.
Assim já estará praticando o que já dizia Vinicius de Moraes "Que seja infinito enquanto dure".


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.